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Bahia

Justiça torna réus 16 suspeitos de integrar quadrilha com PMs na Bahia


Divulgação / SSP-BA

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) tornou réus 16 investigados na "Operação Indignos", deflagrada em janeiro deste ano em cinco estados. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). O grupo, que inclui policiais militares, é suspeito de envolvimento em extorsão, sequestro, homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, com uma movimentação financeira estimada em R$ 150 milhões nos últimos três anos.

Entre as vítimas dos suspeitos está um homem identificado como um dos maiores traficantes de drogas sintéticas da Bahia. Seis dos réus tiveram mandados de prisão decretados e podem se juntar a outros oito que já estavam presos desde janeiro, quando a operação foi deflagrada nos estados da Bahia, São Paulo, Paraná, Amazonas e Ceará. O MP-BA não explicou por que os outros dois denunciados não tiveram pedido de prisão expedido.

Quem são os réus

Os 16 acusados foram identificados como:

De acordo com o MP-BA, Rodolfo Borges, conhecido como "Bené" ou "Zeca", seria o líder da organização criminosa. O grupo controlava o tráfico de drogas nos bairros de Amaralina, em Salvador, e Portão, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana da capital baiana.

Ainda segundo as investigações, Rodolfo era sócio de Ivan de Almeida Freitas, conhecido como "Ivanzinho", suspeito de tráfico de drogas, morto em agosto de 2023 no bairro de Trobogy, em Salvador.

Esquema de lavagem de dinheiro

As investigações apontam que a quadrilha usava empresas fantasmas, além da compra de imóveis, obras de arte, marmorarias e ferro-velho, para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas.

A operação, conduzida pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), também resultou no bloqueio de cerca de 100 contas bancárias ligadas à organização criminosa.

Apreensões e prisões na Operação Indignos

Durante a "Operação Indignos", realizada no dia 9 de janeiro, foram apreendidos:

Oito pessoas foram presas na ocasião, incluindo dois policiais militares da Bahia. Um deles foi detido em Salvador e o outro no estado do Paraná. Outros seis suspeitos foram capturados na capital baiana.

Na Bahia, cerca de 200 policiais participaram da ação, que ocorreu em 10 bairros de Salvador e nas cidades de Candeias, Camaçari, Lauro de Freitas e Dias D"Ávila.

De acordo com o delegado Thomas Galdino, diretor do DEIC, a operação cumpriu seis mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão. Dois suspeitos foram presos em flagrante

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